PRECE A URANUS ( O CÉU )
the golden ball - imagem encontrada na web
Salve pai celeste que nos cobre
e nos empresta
seu manto cintilante
pelos caminhos
da cegueira errante.
Deixa-nos seu óculo lunar
quando adormeces
e ao acordar
uma estrela nos empresta.
O seu olho solar que nos aquece.
Sua e chora
sobre os campos
enchendo as veias
da mãe nossa, Terra.
E faz do árido solo,
abrigo manso
E jorra seu sêmen
trasbordante
fazendo verde a seiva
a nutrir o homem
Mas...
Pensando - nos
À sua semelhança
cobrimos com cimento,
da mãe, os fartos seios,
dádiva de alimento.
Tentando alcançar-te
nos tornamos cegos
Trancados que ficamos
de teus olhos límpidos.
Empilhados em caixotes duros
apenas nesgas vemos,
de teu brilho imenso e puro.
Com orgulho nós criamos
luzes que desorientam,
prédios que nos distanciam,
seivas que nos envenenam
E tornamos seu olhar perdido
em meio ao caos cinzento
de todas as fumaças
que inventamos,
suja imitação das nuvens.
Asas brancas viageiras
fontes de tanta água benfazeja !
Sim pai, é justa tua fúria!
O anjo invoca o tremor
de teus soluços
e a ira de teus raios.
em meio a nosso horror.
Hoje sofremos
do grande abandono
a que nos lançamos,
afastados de ti
pelo paraíso que sonhamos
sem perceber
que nele já morávamos
Irreconhecendo, tolos,
a mais pura herança
que nos destes.
Salve pai celeste que nos cobre
e nos empresta
seu manto cintilante
pelos caminhos
da cegueira errante.
Deixa-nos seu óculo lunar
quando adormeces
e ao acordar
uma estrela nos empresta.
O seu olho solar que nos aquece.
Sua e chora
sobre os campos
enchendo as veias
da mãe nossa, Terra.
E faz do árido solo,
abrigo manso
E jorra seu sêmen
trasbordante
fazendo verde a seiva
a nutrir o homem
Mas...
Pensando - nos
À sua semelhança
cobrimos com cimento,
da mãe, os fartos seios,
dádiva de alimento.
Tentando alcançar-te
nos tornamos cegos
Trancados que ficamos
de teus olhos límpidos.
Empilhados em caixotes duros
apenas nesgas vemos,
de teu brilho imenso e puro.
Com orgulho nós criamos
luzes que desorientam,
prédios que nos distanciam,
seivas que nos envenenam
E tornamos seu olhar perdido
em meio ao caos cinzento
de todas as fumaças
que inventamos,
suja imitação das nuvens.
Asas brancas viageiras
fontes de tanta água benfazeja !
Sim pai, é justa tua fúria!
O anjo invoca o tremor
de teus soluços
e a ira de teus raios.
em meio a nosso horror.
Hoje sofremos
do grande abandono
a que nos lançamos,
afastados de ti
pelo paraíso que sonhamos
sem perceber
que nele já morávamos
Irreconhecendo, tolos,
a mais pura herança
que nos destes.
Escrito em 23/06/2002 - por Angela Schnoor
2 Comments:
Lindo e faz refletir o caimnhos da humanidade. Aonde vai parar?
8:00 PM
Dudv
Acho que, em oposiçâo ao Céu, no inferno em que já estamos!
9:33 PM
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