Abandonos
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Fechar todas as janelas,
Curar todas as feridas,
Cuidar todos os abandonos,
Proteger todos os desvalidos.
Amparar crianças perdidas
Por mães insensatas.
Tapar todos os buracos,
Preencher todas as falhas.
Fazer-me cada vez
mais distante de mim mesmo.
E tornar-me o mais cruel
de todos os meus algozes!
Escrito por Angela em 10 de maio de 2006
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Fechar todas as janelas,
Curar todas as feridas,
Cuidar todos os abandonos,
Proteger todos os desvalidos.
Amparar crianças perdidas
Por mães insensatas.
Tapar todos os buracos,
Preencher todas as falhas.
Fazer-me cada vez
mais distante de mim mesmo.
E tornar-me o mais cruel
de todos os meus algozes!
Escrito por Angela em 10 de maio de 2006
5 Comments:
Este último verso me marcou...
6:17 PM
dudu, como nos sabotamos não é?
8:11 PM
Amei a foto. Estes pezinhos nas sandálias. Ultimamente parece que o mundo voltou-se contra as crianças. São as histórias mais escabrosas que se ouvem...e as que não sabemos.
beijos de final de domingo.
11:36 PM
Ia escrever "vc está muito eu", mas é mais seus poemas ultimamente parecem recados... Claro que é muito narcisismo, mas juro, têm encaixado direitinho.
4:47 AM
Querida 125azul
Sabe que não sou dada a rótulos mas, sem narcisismos, creio que, quando escolhemos profissões dedicadas às dores alheias é porque já as sentimos na pele.
O pior é quando exacerbamos isto!
Mas, antes assim do que ficar "fingindo" que não existe dor ou, focar em nossa dor e dar a volta em torno de si mesmo todo o tempo pois não ajuda a ninguém. A medida... sempre ela!
2:20 PM
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