ASAS EM DOR MAIOR
Pra que te deram asas
Em céu de tempestades?
Gotas grossas caem...
Lágrimas da noite,
Desesperançada de manhãs.
Penas enroladas,
No corpo frio e úmido,
Mortalha triste
Que enterra em solidão
O Anjo de barro
Que o pranto dissolveu
Sem vôo!
escrito por Angela Schnoor em 22/09/00 .
7 Comments:
...o Anjo de barro que o pranto dissolveu...e ficou como, assim, sem vôo?
Beijinhos
4:35 AM
Lindo como sempre querida Ursa Mãe.
Já lhe enviei mail. Será que recebeu?
Muitas beijocas.
12:04 PM
Seu poema explicita o mundo em que vivemos.
2:06 AM
Asas para voar, querida Ângela. Sempre!! Rumo ao azul.
beijos de sábado
9:38 AM
Queridos
Tentando simplificar para reduzir o tempo à frente do micro.
Querida arara
há vezes na vida em que temos que por os pés ao chão e perceber que não podemos voar quando e para onde queremos. Os limites... sabe?
Meiguinha
Recebi sim e vou responder. de novo outros limites e você os conhece os físicos, da dor e dos abusos que fizemos antes.
É dudu, pode ser que o mundo também esteja assim... que pena!
Pitanga
Este seu lado "porque me ufano de ser "pra cima" é incrível. Na prática existe gravidade, queiramos ou não! "Rumo ao azul", ou por metáfora ou de avião ou sem corpo, certamente. A outra hipótese é ser pintor ou dono de tinturaria: todas estes panos, ao azul!!! :D
6:31 PM
Ângela, aqui vai explicação para o Azul. É porque em cima fica tudo o que é azul...aqui em baixo só o cinza. Cor triste, não?
11:33 PM
Pitanga
Mesmo assim, como iremos para o "lá em cima" ? e, desculpe mas adoro cinzas eme todas as gamas. Tanto que meu cabelo, afinal, depois de muito desejar, é cinza e amo roupas cinza, brumas, chuvas etc... e, não precisa se explicar Pitanga! Eu brinco pois você é muito leve e borboleta!
Qual é seu dia libriano, para te mandar um presente virtual?
1:39 AM
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