ÁGUAS
Só com ela, Maria se permitia mergulhos e caldos. Só com ela, suas secreções fluíam numa só vertente, só com ela e por causa dela, seu ventre se abria em flor e, na inundação do prazer, já nem se sabia mais, ela ou Maria, Maria ou outra, água ou mulher e nem mesmo nada importava coisa alguma.
escrito em 06-03-2008 - 4h38'
9 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
12:04 AM
Que coisa linda, um amor livre deste jeito. A humanidade podia viver assim.
12:06 AM
Dudv
Interessante você fazer esta leitura! Este texto são tantos e tantas coisas!
Gostei da tua interpretação. Obrigada!
3:51 AM
nossa, esses teus escritos com as fotos desse fotógrafo têm me feito pensar tanto em maternidade!... tenho ficado submergida com eles. recebi as fotos, me escreva mandando notícias de você. escrevo pouco aqui, mas com muita vontade.
bisou.
11:33 AM
Ana, que interessante. Veja só: o Eduardo faz uma leitura, você vê ou te faz pensar em maternidade...
O texto tem algo assim, esta fusão de fluidos e de sentimentos...a água!
Que bom voce ter recebido as fotos. Vou te escrever sim, mas ando muito atolada. Um beijo e obrigada.
3:47 AM
Eu pensei em amor livre e molhado, um pouco como Dudv, suponho.
Lindo vc ter achado o Cristo-rei, e com foto da ponte onde estávamos qundo te liguei e tudo... era a ponte que tinha sido desenhada pelo Sr. Eiffel, não o Cristo.
Quando vi seu mail, senti-me "localizada"! Ficou tudo um bocadinho mais perto, que o longe está me matando!!!
beijinhos
7:51 AM
Amiga querida,
Acho que este texto se presta a muitas fusões amorosas e confiantes.
Também gostei de encontrar a "ponte" e me senti como se estivessemos no mesmo lugar àquela hora, por meios diversos!
8:57 PM
Nossa vc tá ficando fera! Curioso que achei que o jeito de terminar me lembrou meus escritos não é a toa que sou sua cria. bjs
10:45 PM
Fábia
Que bom! estou escrevendo tão lindo como vc.!
Nossos gens combinados vão arrasar! bj filha linda.
11:51 PM
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