Um Livro que adoramos ler !
Ilustração do livro
Chá de lágrimas
A coruja pegou a chaleira
E tirou fora a tampa.
- ‘Hoje à noite farei
um chá de lágrimas’, ela disse.
Ela colocou a chaleira em seu colo.
- ‘Agora’, disse a coruja, ‘vou começar’.
Coruja sentou bem quieta.
Ela começou a pensar
Em coisas que eram tristes.
‘Cadeiras com pernas quebradas’, disse ela.
Seus olhos ficaram molhados
‘canções que não podem ser cantadas’,
disse a coruja,
‘porque as palavras foram esquecidas’.
Coruja começou a chorar.
Uma grossa lágrima
Rolou e caiu na chaleira,
‘Colheres que caíram atrás do fogão
E jamais serão vistas novamente’.
Disse a coruja.
E mais lágrimas caíram dentro da chaleira.
‘Livros que não podem ser lidos, disse a coruja.
Porque suas páginas foram rasgadas’.
‘Relógios que pararam,
Disse ela.
‘Pois ninguém está perto
Para dar-lhe corda’.
A coruja estava chorando.
Muitas lágrimas, ainda maiores,
Pingaram na chaleira.
‘Manhãs que ninguém vê
porque todos estão dormindo’
soluçou a coruja.
‘Purê de batatas deixados no prato, ela gritou,
‘porque ninguém quer comê-lo.
E lápis que estão muito pequenos
Para serem usados’
A Coruja pensou sobre
muitas outras coisas tristes.
Ela chorou e chorou.
Logo a chaleira
Ficou cheia com as lágrimas.
‘Então’, disse a coruja,
‘Está feito!’
A Coruja parou de chorar.
Ela colocou a chaleira no fogão
para ferver o chá.
Coruja sentiu-se feliz
Pois encheu sua xícara.
‘Tem sabor um pouco salgado’, ela disse,
‘Mas chá de lágrimas
É sempre muito bom!’
OWL AT HOME - de Arnold Lobel.
feitas pelo escritorChá de lágrimas
A coruja pegou a chaleira
E tirou fora a tampa.
- ‘Hoje à noite farei
um chá de lágrimas’, ela disse.
Ela colocou a chaleira em seu colo.
- ‘Agora’, disse a coruja, ‘vou começar’.
Coruja sentou bem quieta.
Ela começou a pensar
Em coisas que eram tristes.
‘Cadeiras com pernas quebradas’, disse ela.
Seus olhos ficaram molhados
‘canções que não podem ser cantadas’,
disse a coruja,
‘porque as palavras foram esquecidas’.
Coruja começou a chorar.
Uma grossa lágrima
Rolou e caiu na chaleira,
‘Colheres que caíram atrás do fogão
E jamais serão vistas novamente’.
Disse a coruja.
E mais lágrimas caíram dentro da chaleira.
‘Livros que não podem ser lidos, disse a coruja.
Porque suas páginas foram rasgadas’.
‘Relógios que pararam,
Disse ela.
‘Pois ninguém está perto
Para dar-lhe corda’.
A coruja estava chorando.
Muitas lágrimas, ainda maiores,
Pingaram na chaleira.
‘Manhãs que ninguém vê
porque todos estão dormindo’
soluçou a coruja.
‘Purê de batatas deixados no prato, ela gritou,
‘porque ninguém quer comê-lo.
E lápis que estão muito pequenos
Para serem usados’
A Coruja pensou sobre
muitas outras coisas tristes.
Ela chorou e chorou.
Logo a chaleira
Ficou cheia com as lágrimas.
‘Então’, disse a coruja,
‘Está feito!’
A Coruja parou de chorar.
Ela colocou a chaleira no fogão
para ferver o chá.
Coruja sentiu-se feliz
Pois encheu sua xícara.
‘Tem sabor um pouco salgado’, ela disse,
‘Mas chá de lágrimas
É sempre muito bom!’
Nota: o texto é parte do livro : OWL AT HOME - de autoria de Arnold Lobel . O livro foi dedicado, pelo autor, à sua avó e a tradução do inglês para o português foi feita por mim.
8 Comments:
A história é muito boa e excelente literatura.
9:02 PM
Gravíssimas razões para verter lágrimas :)))
Chá de lágrimas assim não deve ser amargo não!!!
Parabéns a esta avô tão corujinha! ...
10:55 PM
Dudv
O livro todo é muito bom!
esta parte eu gosto especialmente.
jg
Algumas até que são, de fato!
Deve ser salgadíssimo, mas quem sabe curam-se as tristezas! Similibus!
Obrigada meu amigo, sou uma felizarda e corujíssima neste papel de vó!
1:18 AM
Primeiro, parabéns ao anjo loirinho que gosta do Buzz como o primo moreno, com muitas cócegas, bolo e guaraná!
Vou copiar esse texto para dar às meninas e usar com os crianças aqui do consultório.
Beijo gordinho para vc, Beto e Fábia.
7:47 AM
Este excerto é muito bonito.
Chá de lágrimas assim vertido, limpa a alma, e torna-se bebida agradável.
Um beijo MA
9:27 AM
angela, querida, voltei para dizer que estou de volta; entre trancos e barrancos, mas eu vou. depois, venho ler tudo o que perdi com calma. bisou
6:11 PM
E eu que tanto adoro mochos, não conhecia este livro...imperdoável!
Adorei esta passagem, beijocas
7:08 PM
125 querida!
muito grata! Use o texto sim pois é muito bom! espero que possa publicar outros e que encontrem por aí este livrinho antigo.
MA
este mocho deve ser "peixinho", pra chorar fácil assim...
Ana m
Que bom! minha bela adormecida acordou! Toda a cidade canta!
Mocho falante
Se eu soubesse onde encontrar te mandava este livro! Você vai adorar! Vou tentar traduzir e publicar aos poucos pois não sei onde encontrá-lo. É antigo, em ingles e veio até aqui vindo da França, já viu que confusão?
Obrigada pela visita.
3:12 AM
Postar um comentário
<< Home