Privação de sentidos
Forbidden colours- foto de Alba Luna - www.olhares.com.
No restaurante, ele, com voz monocórdia, falava de trabalho.
No restaurante, ele, com voz monocórdia, falava de trabalho.
Ela, olhar perdido, ouvia palavras de amor.
Estava apaixonada.
*
*
*
frase do dia:
Ao dizer alguma coisa,
cuide para que suas palavras não sejam piores que o seu silêncio.
Anônimo
7 Comments:
A gente só vê o que quer...
Complicado.
9:34 PM
eduardo
ou, o que temos olhos pra ver...
10:32 PM
e depois...um dia...descobrem que ele só falava de trabalho e não querioa saber dela para coisa nenhuma
beijos para ti
6:24 AM
Verdade verdadeira, querida Angela. Quando se está paixonada e vamos ao restaurante e o garçom deixa cair a bandeja...pensamos que é música. Ó dó!
Hoje estou assim...musical hehe
beijos de primavera
9:13 AM
Angela você que vive no Rio e sabe tudo de mar, vai ao Pitanga e responde à pergunta.
beijos
10:57 AM
Querida Ursa,
Por vezes somos bem tolas!
Quanto à frase, é por isso que muitas vezes prefiro estar calada.
Beijocas.
2:44 PM
Amigos
Quem gosta de escrever sabe que andamos por aí a observar gente,quando as inspirações não vem de dentro.
Esta 'micro história' aconteceu outro dia, (era sexta feira, não treze, mas 16 do três!) - no restaurante Gula Gula. Foi a noite dos casais estranhos. Este, a mulher era dura e com o olhar perdido, "ouvia" o chato de galocha de seu noivo (sim, noivo! tinham alianças na mão direita!!!) que só falava de trabalho e, um trabalho técnico e chato. A voz do cara era monocórdia de doer.
Eu só imaginei que ela estaria apaixonada mas seu semblante era de 'conformada'!!!
Pitanguinha!
Quem disse que sei tudo de mar? Vou aí te visitar mas... de mar sei tão pouco... é tão imenso!
Meiguinha
Apaixonamento deixa a gente boba, boba! Mas, enquanto dura, é bom, desde que lembremos de que é um surto!
11:48 PM
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