Desde sempre lembro-me viajando em imagens. Primeiro elas fugiram de meu olhar interno e se faziam ver mergulhadas em papel e cores. Depois vieram as palavras e a inspiração dos sonhos, pois foi a realidade que, muitas vezes, trouxe os pesadelos. Em busca de organizar este mundo interior surgiu a Ilha.União de idéias e sonhos, asas que herdei. Apresento-a em pequenos trechos e peço que questionem, perguntem muito para que ela possa tornar-se mais rica e interessante, lugar melhor pra viver.

20.3.07

Privação de sentidos

Forbidden colours- foto de Alba Luna - www.olhares.com.

No restaurante, ele, com voz monocórdia, falava de trabalho.
Ela, olhar perdido, ouvia palavras de amor.
Estava apaixonada.
*
*
*
frase do dia:
Ao dizer alguma coisa,
cuide para que suas palavras não sejam piores que o seu silêncio.
Anônimo

7 Comments:

Anonymous Anônimo said...

A gente só vê o que quer...
Complicado.

9:34 PM

 
Blogger Angela said...

eduardo

ou, o que temos olhos pra ver...

10:32 PM

 
Blogger greentea said...

e depois...um dia...descobrem que ele só falava de trabalho e não querioa saber dela para coisa nenhuma


beijos para ti

6:24 AM

 
Blogger Pitanga Doce said...

Verdade verdadeira, querida Angela. Quando se está paixonada e vamos ao restaurante e o garçom deixa cair a bandeja...pensamos que é música. Ó dó!
Hoje estou assim...musical hehe

beijos de primavera

9:13 AM

 
Blogger Pitanga Doce said...

Angela você que vive no Rio e sabe tudo de mar, vai ao Pitanga e responde à pergunta.

beijos

10:57 AM

 
Anonymous Anônimo said...

Querida Ursa,

Por vezes somos bem tolas!

Quanto à frase, é por isso que muitas vezes prefiro estar calada.

Beijocas.

2:44 PM

 
Blogger Angela said...

Amigos
Quem gosta de escrever sabe que andamos por aí a observar gente,quando as inspirações não vem de dentro.

Esta 'micro história' aconteceu outro dia, (era sexta feira, não treze, mas 16 do três!) - no restaurante Gula Gula. Foi a noite dos casais estranhos. Este, a mulher era dura e com o olhar perdido, "ouvia" o chato de galocha de seu noivo (sim, noivo! tinham alianças na mão direita!!!) que só falava de trabalho e, um trabalho técnico e chato. A voz do cara era monocórdia de doer.
Eu só imaginei que ela estaria apaixonada mas seu semblante era de 'conformada'!!!

Pitanguinha!
Quem disse que sei tudo de mar? Vou aí te visitar mas... de mar sei tão pouco... é tão imenso!

Meiguinha
Apaixonamento deixa a gente boba, boba! Mas, enquanto dura, é bom, desde que lembremos de que é um surto!

11:48 PM

 

Postar um comentário

<< Home