CALENDÁRIOS
Calendário é um conceito de tempo que apresenta o ano como resultado da formação de determinado número de dias e meses, conforme as regras estabelecidas por cada povo ou nação.
Sendo assim, podemos usar o calendário Babilônico, o Eclesiástico, o Chinês, o Egípcio, o Grego, o Romano, o Juliano, o Hebraico, o Muçulmano, um dos calendários dos povos da América Central como, por exemplo, o calendário Maia. O calendário Gregoriano, o Republicano ou da Revolução Francesa, o Civil, o calendário Lunar, o Perpétuo, o calendário Solar e qualquer outro que eu possa ter esquecido ou desconheça.
Ontem me dei conta de que calendários só servem como mais uma forma de enquadramento social, ou seja, mais uma forma de nos massificarmos e trairmos nossa verdadeira memória emocional.
Não, não tenho mais porque ser rebelde e querer negar todas as coisas boas que são frutos de vivermos em sociedade e cumprirmos nossas obrigações civis. É interessante um mínimo de enquadramento se queremos conviver em grupos.
Mas sempre que alguém se incomoda com sua idade, fico pensando, quantos anos teríamos se perdêssemos nosso documentos e a memória deste tempo mensurado pelos homens?
Muito provavelmente a idade de nosso espírito, já que não contamos quantas luas e quantos verões ou invernos vivemos.
Ontem, dia quatro de janeiro, um dia em que, há 26 anos atrás eu me despedia de minha mãe, há um ano atrás, veio a se transformar em dia de festa.
Festa pela união amorosa de dois amigos cujo casamento já estava escrito nas estrelas.
Foi um dia muito especial, tão lindo e luminoso como o dia do vôo de minha mãe.
A cerimônia ao ar livre, de frente para a baía da Guanabara, longe de ser um ato mecânico, como são hoje quase todos, foi plena de imagens e símbolos, de carinho e emoções que renovaram, em cada um que ali estava, seus votos de amor e de abençoado compromisso com a vida.
Ali, dois amigos portugueses, deram-se as mãos. As mesmas que hoje estão unidas lutando com as adversidades e torcendo pela continuidade de seu amor, através da vinda de um filho.
Ontem, dia quatro de janeiro, ao falar com meus queridos amigos Azulinha e Azulão ao telefone, lembrei-me que este dia tem a beleza das emoções profundas e que o calendário que me guia é o do afeto, pois que ele existe independente e acima das regras estabelecidas por cada povo ou nação.
Queridos amigos, que o amor de vocês supere todas as dificuldades e que o pequeno anjo venha coroar esta união selada em quatro de janeiro de 2005. Com muito amor, Dinda.
Frase do dia:
Há um ditado chinês que diz :
"Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão e, ao se encontrarem, eles trocam os pães, cada homem vai embora com um. Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada cada um carregando uma idéia e, ao se encontrarem, eles trocam as idéias, cada homem vai embora com duas."
2 Comments:
Que bonita esta sua homenagem aos Azulinhos.
Realmente o amor deles é tão bonito que vão conseguir vencer todas as adversidades.
Tão sábia a frase, como sempre.
Beijocas.
1:03 PM
Acredito no tempo mágico que existe dentro da gente!!!
8:56 PM
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