Desde sempre lembro-me viajando em imagens. Primeiro elas fugiram de meu olhar interno e se faziam ver mergulhadas em papel e cores. Depois vieram as palavras e a inspiração dos sonhos, pois foi a realidade que, muitas vezes, trouxe os pesadelos. Em busca de organizar este mundo interior surgiu a Ilha.União de idéias e sonhos, asas que herdei. Apresento-a em pequenos trechos e peço que questionem, perguntem muito para que ela possa tornar-se mais rica e interessante, lugar melhor pra viver.

3.7.08

Costa da Morte

a costa da morte - desconheço autor da foto

Mas, sempre e sempre, no tempo parando
A fria ausência que, em mim consome
Raros momentos de presente inútil.
Injúria de um passado inda tão perto
Ânsia de fugir às teias da memória
Nau onde naufraga este meu ser inteiro



Escrito em 28-08-1984

6 Comments:

Blogger Mocho Falante said...

Como sempre fico estarrecido com a tua sensibilidade

beijocas

10:41 AM

 
Blogger Angela said...

mocho querido,
Penso que nossas sensibilidades se assemelham, é isto!
Obrigada, um bj.

3:20 PM

 
Anonymous Anônimo said...

Sem palavras... lindo

3:34 PM

 
Blogger Angela said...

Obrigada Eduardo!
estava preocupada com vc.! Está melhor?

4:10 PM

 
Anonymous Anônimo said...

caeiro

que desembraço de tempos, sentidos e sentimentos. em um texto tão curto. que ótimo.

7:23 PM

 
Blogger Angela said...

Querido Caeiro!
Bom te saber por aqui. Obrigada e, quando veremos o filme? Esperando a Ana?
Você não conhece o microargumentos ou prefere os textos de Ideália?

10:52 PM

 

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