Assim foi hoje, quando abri o blog de minha filha Anna.
TERÇA-FEIRA,
20 DE NOVEMBRO DE 2012
À minha
árvore
Quero dedicar alguns
minutos pra te
agradecer imensamente pelo
amor próprio, coragem
e dignidade que você
plantou e garantiu todas as condições pra
que crescessem em mim.
Nem
sei se realmente são estes
os nomes certos mas
o fato é que sinto um
orgulho cheio de não
querer o que não
seja meu, saber que
nada paga minha
paz comigo mesma,
que posso feliz pendurar
a melancia no pescoço e as uvas
nos cílios e ir
pra onde meus
pés me levarem pois
isso não desrespeita
e nem diz respeito a ninguém
senão a mim mesma
e, se no caminho ainda
fizer alguns gargalharem, estará bem
pago meu suposto
mico.
Gosto
do limpo, do sincero, sem
hipocrisia mas com
a sensibilidade da discrição.
Obrigada,
mãe! Por me
ensinar a acreditar numa justiça
maior, ainda que
hoje pelo cansaço
das dores, você mesma
já pareça não acreditar
muito nisso.
Obrigada
por me ensinar
que o amor é o melhor
remédio pras dores inevitáveis,
pra saudade, o melhor
contrapeso pros erros
sinceros...
Obrigada
por me dar
um esqueleto pra
alma.
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