Sai fora, aqui mando eu!
Juan - estilingue - imagem da web
Acordei aborrecida comigo mesma. Senti que estava permitindo que o invasor ocupasse meu território. É isto: percebi que meu corpo é meu território e este ser que mora nele e através dele se expressa e que chamo de eu, deveria comandá-lo. Recebemos nosso corpo de nossos pais e ganhamos qualidades que vêm vindo ao longo de gerações, umas bastante interessantes, outras que nem gostamos, fora as que desconhecemos por muito tempo. Ao longo da vida, em contato com outros "territórios", amigos e nem tanto, vamos tomando consciência de nossas fronteiras e limites. Podemos ter lagoas, rios ou mares e podemos ser ilhas em meio ao oceano. Podemos ter montanhas e verdes ou campos desertos. Há pessoas que são apenas construções humanas, e, como as grandes cidades, parecem feitas de concreto, metal e vidro; vivem um trânsito constante, barulho e muito agito. Tantos são os tipos e feitios como os territórios que conhecemos. Será que algumas se parecem com o espaço sideral?
Bem, seja como for, não quero relaxar e deixar que os vírus e as dores, as doenças e a sujeira invadam meu território impunemente. Dei um "chega pra lá" na dor e botei as defesas nas ruas pra deixar bem quietos, num cantinho, estes caras que acharam que poderiam me derrubar. Nem pensar! Ainda não. Afinal, sou ou não responsável por este meu espaço físico, por esta vida que se expressa via este corpo que agora cismou de doer e de corroer minhas forças?
Acabou, pode ser que a batalha ainda demore um pouco mas a minha vontade de vencer é grande e a percepção de que só depende de mim me faz mais forte. Que assim como eu, aqueles que estão se deixando ocupar por invasores, criem barreiras, agitem a vontade e o direito de lutar por seu bem estar e vitalidade. E que todos possam contar com exércitos desconhecidos que moram nos confins deste nosso eu que aprecia viver. Bons ventos nos levem!
Em 18-12-2008
Acordei aborrecida comigo mesma. Senti que estava permitindo que o invasor ocupasse meu território. É isto: percebi que meu corpo é meu território e este ser que mora nele e através dele se expressa e que chamo de eu, deveria comandá-lo. Recebemos nosso corpo de nossos pais e ganhamos qualidades que vêm vindo ao longo de gerações, umas bastante interessantes, outras que nem gostamos, fora as que desconhecemos por muito tempo. Ao longo da vida, em contato com outros "territórios", amigos e nem tanto, vamos tomando consciência de nossas fronteiras e limites. Podemos ter lagoas, rios ou mares e podemos ser ilhas em meio ao oceano. Podemos ter montanhas e verdes ou campos desertos. Há pessoas que são apenas construções humanas, e, como as grandes cidades, parecem feitas de concreto, metal e vidro; vivem um trânsito constante, barulho e muito agito. Tantos são os tipos e feitios como os territórios que conhecemos. Será que algumas se parecem com o espaço sideral?
Bem, seja como for, não quero relaxar e deixar que os vírus e as dores, as doenças e a sujeira invadam meu território impunemente. Dei um "chega pra lá" na dor e botei as defesas nas ruas pra deixar bem quietos, num cantinho, estes caras que acharam que poderiam me derrubar. Nem pensar! Ainda não. Afinal, sou ou não responsável por este meu espaço físico, por esta vida que se expressa via este corpo que agora cismou de doer e de corroer minhas forças?
Acabou, pode ser que a batalha ainda demore um pouco mas a minha vontade de vencer é grande e a percepção de que só depende de mim me faz mais forte. Que assim como eu, aqueles que estão se deixando ocupar por invasores, criem barreiras, agitem a vontade e o direito de lutar por seu bem estar e vitalidade. E que todos possam contar com exércitos desconhecidos que moram nos confins deste nosso eu que aprecia viver. Bons ventos nos levem!
Em 18-12-2008
6 Comments:
Gostei muito desta crônica. Seguirei os conselhos.
5:12 PM
Dudu Oliva
não são conselhos dudv, é experiência própria mas pode valer para outras pessoas, assim espero.
6:00 PM
Convido a visitar:
www.kronospoesis.blogspot.com ;
www.pos-contemporaneidade.blogspot
4:41 PM
Vim deixar-te uma beijoca de Natal e logo fiquei preso neste texto.
Tudo de bom
9:57 AM
Obrigada querido Mocho!
Vou até teu poiso te cumprimentar.
6:06 PM
Por vezes também meto o corpo no bolso e deixo-o repousar.
Abraços d´ASSIMETRIA DO PERFEITO
12:30 PM
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