QUANDO O SÓ DÓI
foto- Angel - desconheço o autorConsciência de solidão
No quarto vazio
onde minh'alma mora.
Fria!
Preciso de um jardim,
Um pequeno pássaro,
Um raio de sol,
Uma flor nascente
Para acompanhar
A árvore frondosa
Em que me tornei,
Desenhando no solo,
Uma sombra imensa!
escrito por Angela em 2000
posted by Angela at 01:22
8 Comments:
Dinda, que angustiosamente bonito! Árvore frondosa, despida, a projectar sombra imensa, que dor! Ainda bem que solidão nem sempre doi... Beijinhos
7:55 AM
Gostei da primeira definição acima. Teu poema aflito - e aflitivo - cria esse ambiente de sombra à volta do leitor, e isto é bom. Transferência de espaço/sensações/expectativas.
Gostei do blog, estou gostando dos escritos.
Espero que conheças o Cinco Espinhos. Quem sabe um dia figures lá, em nosso GARIMPO SEMANAL. Participe da enquete sobre poesia contemporânea.
Abraços!
4:09 PM
Sabes...nem sempre a solidão tem um sabor assim tão amargo, ela não é mais do que uma passagem para um sitio bem melhor
beijocas
6:38 PM
Querida 125azul
Claro que solidão nem sempre é "dão", e então chamo-a de solitude e é o que mais desejo. Como sabes a poesia é reflexo de tantas coisas. Esta aí foi quando havia pra mais de quatro anos sem casa, após o incêndio e tudo o que se seguiu a ele.
Priscila
obrigada pela visita e pelos comentários! Bem próprio de virginianos dissecar poemas como se estivessem mortos! Enquanto sentimento vivo e contundente,acho que repelem análises!
Mocho
Sei. E, nem penso que seja uma passagem mas, UM SÍTIO maravilhoso!
Este momento foi diferente e difícil. Respondi acima à nossa querida arara. Já te imaginaste Mocho querido, por anos a fio sem teu galho próprio?
obrigada pelas palavras.
7:38 PM
a SOLIDÃO INSPIRA....
8:24 PM
Concordo Dudu!
8:29 PM
eu te amo! bj Filha F.
10:01 PM
Filha F.
Porque agora é anônima se te demos um nome tão lindo?
Eu também amo você desde muito tempo, quando você era só um óvulo esperando, meio impaciente, talvez...
10:11 PM
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